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PF envia para perícia esmeraldas no valor de R$1,7 bi encontradas com Buzeira – País

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A Polícia Federal enviou para perícia duas pedras gigantes, que supostamente são esmeraldas milionárias brutas, encontradas na casa do influenciador digital Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, durante a prisão dele na terça-feira (14), na Operação Narco Bet.

Segundo a PF, o par de pedras estava acompanhado de um certificado de autenticidade que apontava o valor do material em US$ 323 milhões, cerca de R$ 1,7 bilhão.

Agentes da PF que fizeram a apreensão na mansão de Buzeira, em Igaratá, interior de São Paulo, acreditam que as pedras sejam reais, mas com avaliação bem inferior à indicada no documento apreendido, segundo apuração do g1 e da GloboNews.

Os policiais suspeitam que o peso, tamanho e valor indicados no certificado não correspondam à realidade, motivo pelo qual o documento também foi enviado para perícia.

Uma das hipóteses da PF é que as pedras tenham sido compradas para ocultar dinheiro não registrado, caracterizando lavagem de dinheiro, um dos focos da Operação Narco Bet.

Quem é Buzeira

Buzeira, conhecido nas redes sociais por ostentar relógios caros, carros importados e joias de alto valor, foi preso junto com outras dez pessoas durante a operação, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico internacional de drogas, envolvendo criptomoedas e apostas online.

O influenciador, que tem mais de 15 milhões de seguidores, permanece preso. Ele foi transferido da Superintendência da PF na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, para o sistema penitenciário estadual. O g1 questionou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) sobre para qual presídio Buzeira foi direcionado, mas não obteve resposta.

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Além das esmeraldas enviadas para perícia, os policiais encontraram na mansão do influenciador carros de luxo, armas, dinheiro em espécie e joias.

Operação Narco Bet 

A ação da Polícia Federal que resultou na prisão do influenciador foi deflagrada nesta manhã, com cooperação da Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt – BKA), já que um dos investigados atualmente está localizado em território alemão.

Segundo as apurações das autoridades, o grupo criminoso utilizava técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras em criptomoedas e remessas internacionais, voltadas à ocultação da origem ilícita dos valores e à dissimulação patrimonial. 

Segundo a PF, parte dos valores movimentados teria sido direcionada para estruturas empresariais vinculadas ao setor de apostas eletrônicas, conhecidas como bets.

Ao todo, 11 ordens de prisão estão sendo cumpridas pelo policiais, além de 19 mandados de busca e apreensão em quatro estados: Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

As medidas judiciais incluem ainda o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 630 milhões, visando à descapitalização da organização criminosa e à reparação de danos decorrentes das atividades ilícitas, conforme a PF.

Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional.

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