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Governo identifica fabricantes do antídoto para contornar intoxicação por metanol em bebida – País

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A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Batista Galvão Simão, afirmou, nesta sexta-feira (3), que o governo federal encontrou três possíveis fabricantes do fomepizol, antídoto para intoxicação por metanol, substância que tem sido encontrada em bebidas alcoólicas pelo Brasil.

“A gente já oficiou para esse produtor na Índia, e dois nos Estados Unidos. Então, do mundo inteiro, é isso que tem hoje. O Ministério está tomando as providências, porque nós queremos ter esse antídoto também no Brasil. Ainda não está disponível no mundo, mas a gente quer que fabriquem e nós vamos comprar”, disse a secretária, em entrevista à GloboNews.

Na quinta-feira (2), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou um conjunto de ações estratégicas para enfrentar os casos de intoxicação por metano.

Como parte das iniciativas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia publicado chamada pública para identificar os fornecedores internacionais do fomepizol, pois, atualmente, não disponível no Brasil. 

“Com essa ação, estamos mobilizando as 10 maiores agências reguladoras do mundo para que indiquem, em seus países, quais são os produtores do fomepizol”, afirmou o ministro.

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Complementarmente, o Ministério oficializou pedido à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol e manifestou intenção de adquirir outras 1.000 unidades do medicamento por meio da linha de crédito do Fundo Estratégico da OPAS, ampliando o estoque nacional.

“Os pedidos e compras de antídotos que estamos fazendo são por precaução. Nos últimos anos, não ultrapassamos 20 casos por ano, mas temos observado um registro maior no estado de São Paulo. Essas são medidas preventivas do Ministério da Saúde”, reforçou Padilha.

O Ministério da Saúde também estruturou, em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), um estoque estratégico em hospitais universitários federais e serviços do SUS com 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico

Além disso, está em andamento a compra emergencial de mais 5 mil tratamentos (150 mil ampolas), garantindo a reposição e distribuição do produto conforme a necessidade de estados e municípios.

A diferença entre os dois, ainda segundo a Mariângela Batista à GloboNews, é que o etanol farmacêutico, apesar de ser eficaz, não é indicado em casos específicos em que os pacientes têm dificuldades na ingestão do fármaco. “É bom a gente tê-lo, mas ele é usado em poucos casos”, explicou ela.

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