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Suframa intensifica agenda de articulação institucional no Acre

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Em paralelo às palestras sobre as vantagens comparativas do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e da Lei de Informática na Amazônia Ocidental ministradas durante a “1ª Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento no Acre”, a Suframa também tem realizado uma série de encontros com representantes de entes do poder público e da sociedade civil acreana com o objetivo de estreitar vínculos, fortalecer parcerias e gerar iniciativas conjuntas.

A abertura da agenda de articulação foi iniciada na tarde desta quarta-feira (13) quando a comitiva da Suframa se encontrou com o governador do Acre, Gladson Cameli, na residência oficial do governador. Durante a reunião, o governador elogiou a iniciativa da Suframa de promover a jornada e colocou o executivo estadual à disposição da Autarquia em ações promotoras do fortalecimento da ZFM. “Este evento se tornou um marco na colaboração entre o Acre e a Suframa, estabelecendo bases sólidas para futuros projetos e investimentos na região. Fico muito feliz por receber o superintendente Bosco e a abertura institucional que ganhamos com isso”, destacou o governador, acrescentando sua intenção de visitar a sede da instituição em Manaus em breve para continuar aprofundando as conversas e abrir novas possibilidades de cooperação entre o Acre e a Suframa.                                                            

O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, agradeceu a receptividade recebida no Estado, explicou os objetivos da jornada e reforçou o interesse da Autarquia em realizar ações conjuntas com o governo estadual do Acre. “Estamos colocando em prática a integração regional por determinação do governo federal. Estamos no Acre realizando uma série de visitas na área de nossa atuação, incentivando a criação e desenvolvimento de institutos que possam acessar os recursos da Lei de Informática, resultando em negócios e geração de emprego e renda. Por isso, fico muito agradecido pelo apoio que o governo do Acre deu a partir do governador para realizarmos esse evento com pleno êxito”, explicou Saraiva.

Geotecnologias

Ainda na tarde de quarta-feira, a Suframa também marcou presença na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Acre, localizada na Rodovia BR-364, quilômetro 14, Rio Branco. No local, o chefe geral da Embrapa Acre, Bruno Pena, acompanhado de pesquisadores, realizou durante apresentação institucional e fez uma visita guiada aos laboratórios.                                                            

Entre as pesquisas destacadas, o “Aflafree – Sistema de Descontaminação de Castanha-do-brasil por UV-C Modulada” e o de uso associado de geotecnologias para aumento da eficiência no manejo de florestas tropicais. No caso, inovações tecnológicas como o uso do Sistema de Posicionamento Global (GPS), Sistema de Informação Geográfica (SIG) e Sensoriamento Remoto (SR), para o fornecimento de informações de alta precisão sobre a floresta. Além da inclusão de geotecnologias como o Lidar (Light Detection and Ranging) – sistema de perfilamento a laser que fornece imagens da floresta em 3D – e os drones, ferramentas que utilizam princípios de inteligência artificial (algoritmos), redes neurais e aprendizagem profunda. “Avançamos para o treinamento de algoritmos de inteligência artificial, para tornar essas ferramentas especialistas na realização de inventários florestais totalmente automatizados. Os algoritmos são capazes de identificar e localizar espécies florestais, por sensoriamento remoto, e estimar tanto o volume de madeira como os recursos florestais não madeireiros, podendo ser utilizado para cálculos de crédito de carbono”, explicou Pena.                                                            

O superintendente destacou que pesquisas como essas poderiam ser utilizadas no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS) e ressaltou o interesse da Suframa em aproximar a Embrapa do Acre com as empresas obrigadas a investir em PD&I. “A Suframa fiscaliza a aplicação dos recursos da Lei de Informática da Amazônia e não pode sugerir que empresas financiem este ou aquele projeto. É claro, entretanto, que entendemos ser uma política de Estado que pesquisas inovadoras desenvolvidas por entidades sérias como a Embrapa Acre se tornem opção mais conhecida das empresas interessadas em investir em projetos com alto potencial de impacto positivo”, salientou Saraiva.

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